Tenho carnes, tenho olhos, tenho curvas, sou doce.
Contudo, não estou para ser exposta,
Meus olhos apreciam o que é belo
E eles vem além da superfície.
Minhas curvas são meras curvas,
Não as tome como essencial, pois elas não são.
E principalmente apesar de ser doce,
não estou a fim de ser apalpada
E consumida como uma fruta qualquer.
Sou mulher, mas também sou loba,
Sou feminina e selvagem,
Sou mais do que você pode compreender!
Sou fogo, sou brisa, sou prazer!
Poesia hospedada a pedido da autora
Procedência: SÃO LUIS – MA
Autora: Keila Rackel Tavares