Aqui jazem meus restos mortais,
Despojados de toda a vaidade:
São meus restos de dor, são meus ais…
São meus restos de angústia e saudade!
Se passares aqui em meu jazigo,
Pára um pouco a tua caminhada
E conversa um instante comigo:
Porque, enfim, ainda és minha amada!
Se depois que falares de nós,
Novamente pegares tua estrada,
Outra vez me deixando a sós,
Ficarei mais contente… Afinal,
Se meu corpo restringe-se ao nada,
Continua meu amor imortal…
Autor: Elizeu Petrelli de Vitor