Quando Jesus descia o monte, certa vez,
E estendeu seu meigo olhar sobre a cidade,
Seu coração num triste pranto se desfez,
Vendo em seu povo tanto ódio e falsidade!
Como o Senhor chorou ao ver Jerusalém,
Que mataria o próprio Filho de Davi,
Às vezes fico entristecido eu também,
Ao ver o mesmo acontecendo hoje aqui!
Aqui também as multidões estão inquietas
E, em nossos templos há milhões de fariseus,
Pra contestar os seus legítimos profetas,
Desafiando o que manda a lei de Deus!
Aqui também se trai o Mestre por dinheiro
E é por dinheiro que o irmão mata o irmão…
Enquanto o mundo nega Cristo o tempo inteiro,
Pilatos lava outra vez as suas mãos!
Jerusalém, Jerusalém, que apedrejas,
Que sacrificas os profetas do teu Deus,
Frequentemente em minhas asas benfazejas,
Quis dar abrigo e proteção aos filhos teus!
Autor: Elizeu Petrelli de Vitor