Que eu possa, meu Deus, reandar
Reviver imensamente o dia comum
Redescobri-lo único, e estendê-lo
Pela noite sem brilho que brilhava
E eu não sabia…
Juntar cada caco do vaso do tempo
Do meu mundo de menino
Derrubado pela fase nova
Que nunca aconteceu
Como eu queria…
Que eu possa meu Deus, reviver
A alegria de qualquer coisa
De qualquer dia
De qualquer hora
Mas agora…
Sentir-me dono do meu caminho
E não vendê-lo para o homem modelo
Mas fechá-lo nas mãos
E diuturno me chamar
Para vivê-lo…
Poesia hospedada a pedido do autor
Procedência: Cianorte – PR
Autor: Marco Antonio de Paula Franco