Quando eu te vi, pensei te ver simplesmente…
Os dias me pertenciam, meu rumo, a alegria,
Tudo era meu e fazia deles o que bem entendia,
Se o mundo acabasse eu podia ir contente…
Aí passei a ouvir suas histórias, torcer por seu time,
Aprender a entender o sentido do que não parecia fazer sentido…
De repente, no meu mundo já havia estrelas, luas, sonhos
Que não era os que eu conhecia,
Sequer sabia que existiam…
E, quando você partiu, o mundo pareceu ir junto
E eu fiquei ali na esquina, onde te dei o primeiro beijo
E, nos ares onde me senti, amando, enamorado
Onde, não sei onde vou me achar,
Se no meu presente, ou no seu passado…
E assim como eu, quantos não amaram, não amam,
Não vivem procurando em cada esquina
O que não passa, gravou na retina?
E levam milhões de anos, para passar
E ficam nos detalhes, nas rimas
De quem amou e ama ainda…
Poesia hospedada a pedido do autor
Procedência: Cianorte – PR.
Autor: Marco Antonio de Paula Franco