Árvore velha, eu vou secando,
A cada dia mais um pouquinho:
Assim eu vou, vou definhando,
Morrendo assim, devagarinho…
A cada dia que o sol sair,
E à tarde pôr-se no horizonte,
Um galho a mais irá cair,
Do tronco forte que eu fui ontem!
Assim eu morro, pouco a pouco,
Um pobre ser que enfim se vai,
Deixando a terra, o mundo louco!
E igual ao tronco eu hei de ir,
Ao mesmo chão de onde eu vim,
Pro mesmo chão me consumir!
Autor: Elizeu Petrelli de Vitor