Aonde é que vais, ó caminheiro errante,
Com teu passo firme pela estrada afora?
Por que vais com pressa a um lugar distante,
Onde no horizonte já desponta a aurora?
Pára neste abrigo, que teus pés cansados,
Nem que seja um pouco, querem repousar…
Cura aqui as feridas e os teus machucados,
Pára aqui um instante, cessa o teu andar!
Não, não tenhas pressa nessa tua jornada,
Porque há muitos perigos nessa imensidão
E é quase infinita essa tua estrada…
Não, não tenhas pressa em tua caminhada…
Para quem viaja, sempre rumo ao sol,
Não há noite ou dia: é sempre madrugada!
Autor: Elizeu Petrelli de Vitor