Senhor,
salve todas as mães
das tempestades sociais,
dê-lhes a mão
e tira do caminho delas
o grande muro
do abandono,
torpedos da ingratidão,
buracos da omissão…
Console aquelas
que amarguram a tristeza
de partir sozinhas,
no escuro,
sem ter quem lhes acenda a luz de uma vela,
elas nunca reclamaram do peso de sua cruz,
deixaram apenas no caminho duro
um rastro de luz.
Poesia hospedada a pedido do autor
Procedência: Niterói – RJ
Autor: Ivone Boechat