Os meus dias correm, como vão as águas
De um rio veloz, sempre rumo ao mar…
Minhas horas vão, como vão as mágoas,
Lá dentro do peito, todas se aquietar…
Minhas noites voam, como voam bolhas,
Bolhas de sabão que são desmanchadas…
Meus momentos vão, como vão as folhas,
Ao sabor dos ventos, sempre carregadas…
Minha vida vai, minha vida passa…
Eu sou peregrino, eu sou caminheiro,
Sou apenas nuvem, nuvem de fumaça…
Meu viver se esvai nesta caminhada
E, das ilusões eu sou prisioneiro:
Meu querer não vale,eu sou pó,sou nada!
Autor: Elizeu Petrelli de Vitor