Maldiga meu nome o quanto quiser,
Porém não se espante, se eu não chorar:
Você não é mais aquela mulher,
Que um dia jurou, pra sempre me amar…
Você mudou tanto, está convencida,
Pensando, talvez, ser dona do mundo,
Porém não se esqueça que tudo na vida
Se acaba no espaço de um breve segundo!
Estou revoltado com sua atitude:
Você me traiu, manchou o meu nome,
O seu falso amor não mais me ilude,
Você não merece o meu sobrenome…
Não posso aturar quem foi incapaz
Do gesto mais nobre, sincero e amigo,
Você fez comigo o que não se faz
E nem se deseja ao maior inimigo!
Por isso é melhor que que você me esqueça,
Que tome o seu rumo e não olhe pra trás…
Pra mim pouco importa quem chore ou padeça:
Querer como eu quis, não quero jamais!
Poesia hospedada a pedido do autor
Procedência: Amparo – SP.
Autor: Abilio Degan