Confirma meu desleixo
Cofiar a minha barba
Que ao meu rosto amarga
por esconder meu queixo.
No espelho em que me vejo,
A minha dor ressalta
A sombra de minha alma
Que eu mesmo não a creio.
Mesmo assim, permeio
À procura de uma alma
O meu intrincado seio.
Minha voz, ali, se cala.
O silêncio em mim reinava,
Sou a imagem no espelho.
Poesia hospedada a pedido do autor
Procedência: Mossoró – RN
Autor: João Felinto Neto